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“MORTE”
Denso mistério que habita silenciosa. Indecifrável, imprecisa, sorrateira. Pode aparecer sorridente e belicosa. De repente chega e nos leva a vida inteira.
O céu é promessa. O inferno é uma possibilidade. E deitado inerte sem pressa. Vejo névoas futilidade.
Passam por mim. Amigos, amores, inimigos até. Os que magoei em pé. Dialogam, discutem sobre o meu fim.
Os que os amo e louvo. Porém choram do homem-menino. Entretanto, estão perplexos do ardor. Que me empenhei nas batalhas do destino.
Indiferente a todos, não os vejo mais. Estou nos braços do Criador. Enfim, terminou minha missão na Terra. Só a eternidade buscarei, se fui um vencedor.
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