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“ NAS ASAS DA INCERTEZA “
Por entre ruas sombrias, Infância se desfazendo em pó. Criança perdendo esperança, Realidade que vive o menor.
Do lado percorre a incerteza, Em frente, barreiras a brotar. Com sono ao relento ele dorme, Com fome, sem sobrenome e sem lar.
Caminhando no mais alto abandono, Em ruínas o seu nível de vida. Sociedade julgando-o culpado, Sem perceber que é ela a falida.
Tenebrosos dias passados, Mente em retrospectiva. Cenas frescas ferindo a alma, Vida feito navio à deriva.
O menor vai navegando, No oceano de lágrima e perdido. Pedindo a Deus e soluçando, Desconfiado, exaurido, pede pra nunca ter nascido.
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